Valerio Medeiros (mestrando em Teoria Literária)
Para Denilson
Vasconcelos
(in memoriam)
Origem do vocábulo grotesco
O
grotesco sempre esteve presente na História da Literatura e das Artes, antes
mesmo de ser conceituado, ou nomeado. Pensemos no teatro grego e vários
exemplos deste elemento estético virão à tona. Não faltam acontecimentos e
figuras grotescas na Mitologia grega, em que formas disformes e monstruosas
protagonizam episódios que representam, de maneira alegórica, a condição
humana.
Acontece, porém, que o conceito de
grotesco vai além da mera identificação do disforme e do monstruoso. O termo –
surgido no século XVI, quando se descobriram, através de escavações, pinturas
ornamentais em regiões da Itália – vem do italiano La Grottesca ou Grottesco,
derivados de grotta (gruta).
Primeiramente usada para designar aquele tipo de arte ornamental, a palavra grotesco ganharia definições mais amplas
à medida que teóricos e filósofos detectavam, na literatura, aspectos ligados
àquelas representações plásticas.
Na pintura, costumava-se denominar
de grotesca a obra que apresentasse arabescos, geralmente constituídos de ramos
de plantas, de onde brotavam figuras humanas ou animalescas. Esse hibridismo
acabou por caracterizar um estranhamento até então desconhecido, pelo menos de
maneira mais consciente, no universo das artes.
Montaigne é, talvez, o primeiro a
transportar o conceito de grotesco da pintura para as letras:
“A aplicação que Montaigne faz do
vocábulo surpreende porque começa a trasladar a palavra, ou seja, a passá-la do
domínio das artes plásticas ao da literatura. Para tanto, o pressuposto é que
ele dê um caráter abstrato ao vocábulo, convertendo em conceito estilístico.”[1]
Satã:
deus grotesco
Será
no Romantismo, entretanto, que o conceito de grotesco na literatura
configurar-se-á de forma mais bem acabada. Victor Hugo desenvolve uma teoria do
grotesco que iluminará os estudos do vocábulo a partir de então. Sabemos que o
Romantismo instaura a modernidade nas artes, e, nessa esteira, Hugo aponta a
presença inequívoca do grotesco:
“No pensamento dos Modernos, o
grotesco tem um papel imenso. Aí está por toda a parte; de um lado cria o
disforme e o horrível; do outro, o cômico e o bufo. Põe em redor da religião
mil superstições originais, ao redor da poesia, mil imaginações pitorescas. É
ele que semeia, a mancheias, no ar, na água, na terra, no fogo, estas miríades
de seres intermediários que encontramos bem vivos nas tradições populares da
Idade Média; é ele que faz girar na sombra a ronda pavorosa do sabá, ele ainda
que dá a Satã os cornos, os pés de bode, as asas de morcego.”[2]
Baudelaire, grande ícone da
modernidade, enriquece sua poesia de “mil imaginações pitorescas”, e terá em
Satã uma devoção religiosa. Não é por outro motivo que Proust aponta que no
poeta de As Flores do Mal “o cuidado
de ensinar a mais profunda teologia está confiado a Satã”.[3]
Ó
tu, o Anjo mais belo e o mais sábio Senhor,
Deus
que a sorte traiu e privou de louvor,
Tem
piedade, Satã, desta longa miséria!
Satã
reunirá, para Baudelaire, o estranhamento primevo que as pinturas grotescas
causaram ao homem quinhentista: o híbrido do humano com o animalesco. Vale
lembrar que Satã, além de “disforme” e “horrível” na forma física, tem, como
traços marcantes em sua personalidade “o cômico e o bufo”, chegando mesmo a
escarnecer das desgraças. Com relação a este último aspecto, ressaltamos que o
gênero tragicômico é uma legítima manifestação grotesca – no teatro e no
romance –, dada a união híbrida e conflitante da tragédia com a comédia, do
sublime com o grotesco.
Do grotesco e do sublime
Para Hugo, o contraste entre o
sublime e o grotesco é o que dá à literatura o seu élan:
“(...) como objetivo junto do
sublime, como meio de contraste, o grotesco é, segundo nossa opinião, a mais
rica fonte que a natureza pode abrir à arte.”5
Ao que se acrescenta:
“O sublime sobre o sublime
dificilmente produz um contraste, e tem-se necessidade de descansar de tudo,
até do belo. Parece, ao contrário, que o grotesco é um tempo de parada, um
termo de comparação, um ponto de partida, de onde nos elevamos para o belo com
uma percepção mais fresca e mais excitada.”6
Não será por outro motivo que, para
Baudelaire, Satã é “o tipo mais perfeito de Beleza viril”.7 Tal declaração nos mostra que o
poeta filiava-se à teoria do autor de Os
Miseráveis.
A obra de Baudelaire está repleta de
elementos do grotesco, não fosse ele um dos principais representantes do
Romantismo, ainda que crepuscular. Para ele, “a mistura do grotesco e do
trágico é agradável ao espírito, como as discordâncias aos ouvidos enervados”.8
Folheando As Flores do Mal, encontramos diversos exemplos dessa mistura. Em
“O Esqueleto Lavrador”, lemos ecos do horror típico de Edgar Allan Poe, que
também lançou mão do grotesco em sua obra:
Vê-se, o que torna mais completos
Estes
misteriosos Horrores,
Cavando
como lavradores
A
multidão de esqueletos.
Notamos que, em Baudelaire, o
grotesco se manifesta de maneira mais contundente quando ligado ao tema da
morte ou estados mórbidos. Se não, vejamos uma estrofe de “A Uma Mendiga
Ruiva”:
A
mim, poeta sofredor,
Teu
corpo de um mal sem cura,
Todo
manchas de rubor,
Só
tem doçura.
Sabemos que a morte é um dos principais
assuntos da obra baudelairiana, reservando, n’As Flores do Mal, uma sessão de poemas sob o título “A Morte”. O
Romantismo, com sua sensibilidade à flor da pele, tenderá a enxergar a vida sob
o estigma da finitude. Ante à única certeza do homem – a de que vai morrer –, o
poeta romântico, ávido de Beleza, incorporará à sua estética – que, vale
lembrar, pregava a união permanente de vida e arte – a apreciação da morte,
extraindo, também dela, o Belo. Por este motivo, Paul Valéry chamou a atenção
para o fato de que “os românticos reagiram mais contra o século XVIII que
contra o XVII”9, donde se
percebe que o Barroco, com sua obsessão pela morte e a finitude da vida, ainda
exercia sobre o homem do século XIX grande influência.
O Barroco lega ao Romantismo o
interesse pelo ornamento plástico e lingüístico. As artes plásticas barrocas,
repletas de motivos grotescos, ecoam nestas sentenças de Baudelaire:
“O desenho arabesco é o mais
espiritualista dos desenhos.”
Erich Auerbach observou que
Baudelaire incorporou o aspecto grotesco da realidade à linguagem sublimada do
Romantismo. Daí, encontrarmos n’As Flores
do Mal uma linguagem extremamente poética, numa incessante busca do Belo,
onde o grotesco assume um papel importante no efeito do contraste com o
sublime.
O grotesco na modernidade de Baudelaire
Dissemos,
anteriormente, que o grotesco sempre existiu nas Artes, ainda que de modo
inconsciente. É de se notar, no entanto, que o grotesco, a partir do Romantismo,
assume uma intencionalidade marcante. Sua aplicação na poesia está
estreitamente ligada a uma nova visão e maneira artística, a que chamamos
Modernidade. O moderno, com seus conceitos de ruína e fragmento, detectará
também o aspecto disforme que se configura nesse novo espírito de época.
Baudelaire, flâneur da Paris modernizada, é o observador das diversidades
humanas que tomam as ruas da Cidade-Luz, onde o mendigo passa a dividir o mesmo
espaço urbano que a senhora burguesa sofisticada.
Nessa
nova ordem social, o olhar aguçado e crítico do poeta detecta algo além do que
o simples prazer voyeurista do flâneur, pois “os seres perdem o seu aspecto
familiar, há uma completa subversão da ordem ontológica. A desproporção no
miúdo sugere uma desarmonia universal”.11
Aqui,
vale lembrar Wolfgang Kayser:
“Na
palavra grottesco, como designação de
uma determinada arte ornamental, estimulada pela Antigüidade, havia para a
Renascença não apenas algo lúdico e alegre, leve e fantasioso, mas,
concomitantemente, algo angustiante e sinistro em face de um mundo em que as
ordenações de nossa realidade estavam suspensas (...).”12
Como
vemos, a identificação do grotesco no mundo moderno configura, em Baudelaire,
uma chave importante para certos poemas seus. Em “O Vinho dos Trapeiros”,
notamos a cidade e seus moribundos sob o crivo desse olhar:
Estes,
que a vida em casa enche de desenganos,
Roídos
pelo trabalho e as tormentas dos anos,
Derreados
sob montões de detritos hostis,
Confuso
material que vomita Paris.
O
conceito de grotesco, na modernidade, acentua bastante esse sentimento de
“desarmonia universal”, essa suspensão das ordenações da realidade. O
monstruoso, o disforme, para Baudelaire, é, sobretudo, a massa urbana em
movimento nas ruas, provocando no poeta um misto de Beleza e feiúra, de encanto
e náusea. Sabemos do fascínio de Baudelaire pela vida moderna e conhecemos,
também, seu desprezo por ela.
Baudelaire comumente trará, para o
seu universo poético, esse encontro do Belo com o grotesco, o que constituirá
um elemento fundamental de sua obra.
Victor Hugo reflete sobre essa relação do sublime com o grotesco
apontando aspectos que se reconhecem sobremaneira na poética baudelairiana:
“(...) na nova poesia, enquanto o
sublime representará a alma tal qual ela é, purificada pela moral cristã, ele
[o grotesco] representará o papel da besta humana. O primeiro tipo, livre de
toda mescla impura, terá como apanágio todos os encantos, todas as raças, todas
as belezas (...). O segundo tomará todos os ridículos, todas as enfermidades,
todas as feiúras. Nesta partilha da humanidade e da criação, é a ele que
caberão as paixões, os vícios, os crimes; é ele que será luxurioso, rastejante,
guloso, avaro, pérfido, enredador, hipócrita.”13
Impossível citarmos estas
considerações de Hugo sem que este último adjetivo não nos remeta a Baudelaire,
de maneira mais evocativa que todos os outros listados. O “leitor hipócrita”,
formulado por Baudelaire, faz parte dessa nova poesia, em que o grotesco tem
papel relevante. Leitor hipócrita e cúmplice, já que também é semelhante a esse
poeta que canta o feio:
Tu conheces, leitor, o monstro delicado
Mas talvez o poema de As Flores do Mal que melhor representa o
encontro do grotesco com o sublime seja “Uma Carniça”:
Recorda-te do
objeto que vimos, ó Graça,
Por
belo estio matinal,
Na
curva do caminho uma infame carcaça
Num
leito que era um carrascal!
Suas pernas
para o ar, tal mulher luxuriosa,
Suando
venenos e clarões,
Abriam de
feição cínica e preguiçosa
O
ventre todo exalações.
Resplandecia
o sol sobre esta cousa impura
Por
ver se a cozia bem
E ao cêntuplo
volvia à grandiosa natura
O que ela em
si sempre contém;
E o céu olhava do alto a carniça que assombra
Como uma flor
desabrochar.
A fedentina era tão
forte e sobre a alfombra
Creste que
fosses desmaiar.
Moscas vinham zumbir
sobre este ventre pútrido
Donde saíam
batalhões
Negros de larvas a
escorrer – espesso líquido
Ao largo dos
vivos rasgões.
E
tudo isto descia e subia, qual vaga,
Ou se
atirava, cintilando;
E dir-se-ia que o corpo,
inflado de aura vaga,
Vivia se
multiplicando.
E este universo dava a
mais estranha música,
Água a
correr, brisa ligeira,
Ou grão que o joeirador
com movimento rítmico
Vai agitando
em sua joeira.
Apagava-se a forma e era
coisa sonhada,
Um esboço
lento a chegar,
E que o artista completa
na tela olvidada
Somente por
se recordar.
Uma cadela atrás do
rochedo tão preto
Nos olhava de
olhar irado
Para logo depois apanhar
do esqueleto
O naco que
havia deixado.
-
E no entanto serás igual a esta torpeza,
Igual
a esta hórrida infecção,
Tu, sol de
meu olhar e minha natureza,
Tu,
meu anjo e minha paixão.
Isso mesmo
serás, rainha das graciosas,
Aos
derradeiros sacramentos
Quando fores
sob a erva e as florações carnosas
Mofar
só entre os ossamentos.
Minha beleza,
então dirás à bicharia,
Que
há de roer-te o coração,
Que eu a
forma guardei e a essência de harmonia
Do
amor em decomposição.
Neste poema, que nos lembra o nosso
Augusto dos Anjos, ávido leitor de Baudelaire, lemos o tema da morte abordado
de maneira extremamente mórbida, com expressivo acento de imagens grotescas. No
início, entramos em contato com dois extremos: a feiúra do cadáver em
decomposição e a beleza da amada, para, ao final, vir a conclusão de que a bela
mulher um dia será igual à carniça. Por essa aproximação pouco afeita a uma
poesia lírica, notamos um estranhamento, algo incômodo, que nos joga sem meias
palavras na constatação inequívoca da finitude da vida – e da Beleza. Para
Baudelaire, “o que há de fascinante no mau gosto é o prazer aristocrático de
desagradar”.15 Afora tal
declaração vir carregada de provocação – e, sem dúvida, Baudelaire era um
provocador –, ela também denuncia uma consciência do recurso do grotesco na
arte moderna. Ora, sabemos que a arte moderna não se preocupa em agradar, à
maneira do estilo clássico, mas em revelar a complexidade desse admirável mundo
novo.
É interessante a maneira como, neste
poema, se revela uma certa misoginia, algo presente na obra baudelairiana:
Suas pernas para o ar, tal mulher luxuriosa,
Suando
venenos e clarões,
Abriam de
feição cínica e preguiçosa
O
ventre todo exalações.
Pela grotesca, caricata, comparação
da carniça com a mulher luxuriosa, podemos dizer que o cadáver em decomposição
assume “feição cínica e preguiçosa” porque o cinismo e a preguiça são dois
atributos típicos das mulheres, na visão do poeta.
Falamos
em caricatura. Ressaltamos que a caricatura é uma das mais utilizadas formas de
expressão do grotesco, algo que se acentua, sobretudo, no século XIX, devido a
sua profícua publicação em jornais. Proust chega mesmo a dizer que As Flores da Mal são um “livro sublime
mas caricato, onde a piedade faz escárnio, onde o deboche faz o sinal da cruz”.
16 “Uma carniça” não é um poema
desprovido de humor negro, acreditamos, assim como “Dança Macabra”, em que um
esqueleto feminino se prepara para ir a uma festa, também não o é.
O contínuo contraste entre o sublime
e o grotesco se dá ao longo do poema, donde podemos extrair algumas passagens
que mais nos chamam a atenção. Notamos que a terrível visão se dá num “belo
estio matinal” e que “resplandecia o sol sobre esta cousa impura”. Ou ainda que
a carniça desabrochava como uma flor. Pode-se ouvir uma música que é estranha,
mas não deixa de ser música.
As três últimas estrofes se
concentram na constatação – e por que não dizer ensinamento, já que o eu lírico
se dirige à amada – de que também a beleza humana, feminina, será corrompida
pela lei implacável da Natureza:
-
E no entanto serás igual a esta torpeza,
Igual
a esta hórrida infecção
A morbidez, companheira inseparável
do grotesco, ganha, em Baudelaire, status lírico. Como bom romântico, ainda que
ultrapassasse o rótulo, Baudelaire cultivou e cultuou a morte. Dona de um leque
extenso de metáforas, a Morte, aqui, também pode ser vista como o óbito de um
tempo que não cabe mais na poesia. O autor de As Flores do Mal propunha uma nova maneira de se ver o mundo e um
novo conceito de arte em tempos de Modernidade, que trazia o progresso e o
tédio, e que tanto faria ainda sentido para os decadentistas do fim do século
XIX. Essa nova poesia destituía o poeta de uma suposta condição de ser
privilegiado e divino, portador da auréola, jogando-o no calor das ruas e das
multidões:
“Agora posso passear incógnito,
praticar ações vis, e entregar-me à crápula, como os simples mortais. E aqui
estou, igualzinho a você, como está vendo!”17
Bibliografia
BAUDELAIRE,
Charles. As flores do mal. Trad.
Jamil Almansur Haddad. São Paulo: Círculo do Livro, s/d.
____________________
. As
flores do mal. Trad. Ivan Junqueira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
____________________.
Meu coração desnudado. Trad. Aurélio
Buarque de Holanda Ferreira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
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Pequenos poemas em prosa. Trad.
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 3 ed.,
1976.
HUGO, Victor.
Do grotesco e do sublime. Prefácio de
Cromwell. Trad. Célia Berrettini. São Paulo: Perspectiva, 2 ed., 2002.
KAYSER,
Wolfgang. O grotesco. Trad. J.
Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1986.
LINS, Vera.
Crítica e utopia nos escritos de Gonzaga Duque: uma terceira margem do moderno.
Publicado em Qfwfq/Universidade do
Estado do Rio de Janeiro. Vol. 2,
n. 1, 1996. Rio de Janeiro: UERJ,
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PROUST,
Marcel. A propósito de Baudelaire. in: Nas
trilhas da crítica. Trad. Plínio Augusto Coelho. São Paulo: Edusp, 1994.
ROSENFELD,
Anatol. A visão grotesca. in: Texto/contexto.
São Paulo: Perspectiva, 1976.
VALÉRY, Paul.
Situação de Baudelaire. in: Variedades.
Trad. Maiza Martins de Siqueira. São Paulo: Iluminuras, 1991.
RESUMO
O ensaio procura identificar, a partir da obra poética e
de algumas reflexões estéticas de Charles Baudelaire (1821-1867), ocorrências
do grotesco, recurso estilístico de grande força imagética que revela um olhar
moderno sobre o mundo e o próprio fazer poético.
PALAVRAS-CHAVE
Grotesco
Baudelaire
Modernidade
[1]
KAYSER, Wolfgang. O Grotesco. p. 24
[2] HUGO,
Victor. Do Grotesco e do Sublime.
p.p. 30-31
[3] PROUST,
Marcel. A propósito de Baudelaire. p. 103
4 As citações
de poemas de As Flores do Mal se
baseiam na tradução de Jamil Almansur Haddad.
5 HUGO,
Victor. Obra citada. p. 33
6 HUGO,
Victor. Obra citada. p. 33
7 BAUDELAIRE,
Charles. Meu Coração Desnudado. p. 32
8 BAUDELAIRE,
Charles. Idem. p. 37.
9 VALÉRY,
Paul. Situação de Baudelaire. p. 26
10
BAUDELAIRE, Charles. Ibidem. p.p. 19-20
11
ROSENFELD, Anatol. A visão grotesca. p. 62
12 KAYSER, Wolfgang. Obra citada. p. 20
13 HUGO,
Victor. Obra citada. p. p. 35-36
14 Usamos
aqui a tradução de Ivan Junqueira.
15
BAUDELAIRE, Charles. Meu Coração
Desnudado. p. 37.
16 PROUST,
Marcel. Obra citada. p. 103
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